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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Encruzilhadas, Ebós, Velas... Guardião Seth Responde


     
     Pergunta: As velas pretas, bebidas alcoólicas, oferendas e demais utensílios que encontramos em tronqueiras e assentamentos de Exu, realmente fazem a diferença em questão de energia?

Guardião Seth: Como muleta psíquica sim, mas como energia elemental não! A diferença se processa muito mais na mente do que no plano etéreo, levando muitas vezes nós espíritos a termos que nos conformar em 'BEBER E COMER" aquilo que acham que gostamos, quando deveriam saber que manipulamos a energia etérea dos elementos e os mesmos não estão agregados ao sofrimento dos animais sacrificados ou aos famosos despachos também conhecidos como ebó.

Qual o fundamento de uma farofa para Exu? Na maioria dos casos que pesquisamos encontramos o médium acreditando que aquilo se trata de um agrado para o mesmo, mas pense bem:

•Ofertam para Exu, em um prato de barro

•Colocam comida misturada com pinga e que jamais comeriam

•Em um lugar sujo e da baixa vibração e ainda acreditam que em alguns casos com o sofrimento animal o "guardião" ficará satisfeito com a "oferenda", ledo engano.....

É preciso que cada médium aprenda a conhecer-se a si mesmo primeiro, a encarar de frente suas fraquezas morais, humanas e avaliar o quanto sua ação no que se trata de vida mundana e atividade ritualística possa estar sendo antes de mais nada eficiente.

Ouço muitas frases que levam o nome da Umbanda, mas uma se destaca na minha mente neste momento que lhe envolvo, "UMBANDA TEM FUNDAMENTO, É PRECISO PREPARAR"

Será que com estas e outras atitudes que nos deparamos dentro de alguns centros ou terreiros como queiram chamar que dizem militar na LEI DE UMBANDA isso realmente esta sendo levado a sério? Ou se trata de publicidade para fascinar o próximo e a si mesmo?

Será que viver em meio a cenários de sujeira e mau gosto é sinal de alguma fundamentação?

Será que realmente ainda necessitamos do "copinho com marafo" para desenvolvermos um bom trabalho espiritual? Ou ainda encher a cara do consulente de fumaça mal cheirosa de um charuto de 5ª qualidade sem perguntar se o mesmo esperava por aquilo, acreditando limpa-lo com a força das ervas? Que erva se nem sabem o que vai dentro de um charuto que tem péssima qualidade e ainda poucos praticantes da Umbanda se preocupam em estudá-las?

Será que a encruza é um local somente de se colocar: Moedas, velas,  restos de trabalho ou ebós? Mas o que vem a ser entrecruzamento de forças na espiritualidade?

Será que precisamos de adornos materiais como: TRONOS, CAPAS, CARTOLAS, GUIAS que levam médiuns e consulentes a acreditarem que estão dentro de um circo de horrores onde cada médium manifesta o seu lado intimo, o lado que a dita sociedade chama de "moral" o proíbe de expressar em sua vida cotidiana?

Exu antes de mais nada é um servidor da luz que trabalha em campo de densidade mais negativa conhecidos como: Umbral, trevas, limbos, cavernas e a denominação alegórica pouco nos importa, pois nosso trabalho é executado no campo que muitos que nos criticam e taxam-nos de demônios, capetas, espíritos inferiores, criam com seus pensamentos desvairados.

Por isso meu filho, "arreiá o ebó e viver com cara de santo na sociedade" não faz a diferença na vida de ninguém, muito menos alimenta Exu, fazendo com que tais atos liguem estes que se julgam "do santo" a grupos de espíritos afins com tais práticas, promovendo além do espetáculo de baixa vibração visual, processos de vampirização dolorosos.

O umbandista precisa parar de viver de lenda e ilusão e encarar a realidade de uma religião que tem papel sim e um fundamento grandioso neste momento transitório em que passa a terra, porém pouco explorado!

Saudando as vossas forças

Do servo!

Guardião Seth
Canalizado por Géro Maita

Um comentário:

  1. A idéia não é de toda causada por animismo, mas é nitida a indicativa, de que o médium que transmite a mensagem do guardião, tem uma grande base no espiritsmo DE (kardec), e está reflete como influencia na resposta, o animismo no espiritismo não traz grandes problemas, mas na Umbanda ele degrada e muito os fundamentos.

    Apenas minha opinião.
    Abraços

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.