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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Exu e Pomba Gira na Umbanda - Desmistificando



Quanta polêmica e quanta desinformação!

Quantas vezes vemos as “giras de esquerda”, super lotadas com pessoas somente interessadas em “pedir” com a crença de que é só pedir, dar e esperar um pouco para receber, como se esses espíritos fossem escravos de seus egoísmos? Quantas vezes ouvimos dizer que Exu tanto faz o mal como o bem e que só depende de quem pede? Isso simplesmente não tem lógica alguma. Se não concorda, me responda o seguinte: Como um Orixá iria “colocar” um Exu como Guardião se ele não fosse confiável? Se ele se “vendesse” por um despacho, por cachaça, bichos, velas e outros absurdos que vemos nas encruzilhadas?

Exu não é idiota nem escravo., Exu é aquele que conhece muito bem os mistérios da magia negra e que já cansou de ter prejuízo com o mal uso do instrumento colocado à sua disposição.

Exu e Pomba Gira são espíritos em busca de evolução e com­promissados com a espiritua­lidade superior, que falam em perdão, em Lei, em ação e reação, em fé e em Deus, assim como um espírito de preto-velho ou caboclo. Agora, o que tem de obses­sor e quiumba passando-se por Exu ou Pomba Gira é assustador! E a culpa é de quem? Dos médiuns indisciplinados, vaidosos e egoístas! Que usam a sua mediuni­da­de a serviço do próprio ego e do baixo astral!

É importante que fique bem claro que, na Umbanda não há matança de animal, não existe trabalho de amarração e não se fazem trabalhos para trazer a pessoa de volta em tantos dias. Não há milagres, e sim merecimento, através de uma reforma íntima.

Por isso, seja realmente esperto: Fuja correndo de quem cobra por consultas ou trabalhos!

Não existe barganha na espi­ritua­lidade superior! Existe na inferior. Se você estiver disposto(a) a pagar o preço, que pague. Mas não diga que foi na Umbanda que você fez esse tipo de coisa. Mesmo que o dono do lugar se diga de Umbanda e você encontre um “Pai no Santo”. Na Umbanda não existe nenhum tipo de cobrança.

Um outro desrespeito, ou equí­­voco, que se comete contra Exu, é o fato de associá-lo aos malandros de rua, cafetões e pessoas sem caráter ou como um Conde Drácula com sua longa capa preta fazendo trejeitos e vociferando coisas hediondas, como se o médium estivesse manifestando um espírito terrível e vingativo. Essas atitudes não pertencem à cultura de Exu.

Exu é um ser de luz, possuidor de gran­de astúcia e perspicácia, sabe exatamente como identificar os pontos fracos dos seres humanos e isso não tem nada a ver com malandragem.

Exu em Yorubá significa ESFERA, aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim.

Exu é principio de tudo, e junto com o Orixá Ogum é aquele que permite a abertura de todos os caminhos e de todas as passagens. É também a saída de todos os problemas.

Exu é o vigor e a coragem.

Exu é dual, pois é a vitalidade e a desvitalidade; a verdade e a mentira, é esgotador e ativador de carmas.

Exu é o ponto mais obscuro do ser, pois é o nosso próprio interior. É o mais humano dos Mistérios, é o Mistério que mais se humanizou.

Exu escreve reto em linhas tortas, escreve torto em linhas retas e escreve torto em linhas tortas.

Exu é fator Revelador, aquele que vê o negativismo dos seres, aquele que sabe e revela tudo, mas não se envolve com nada que não seja permitido pela Lei de Ogum.

Esses atributos é que levam a incompreensão e o temor dos seres humanos em relação a Exu, afinal Ele conhece o lado obscuro dos médiuns e dos consulentes.
Os Exus estão divididos em 3 grandes linhas, dentre outras: Cemitério, Encruzilhada e Estrada

Exus do Cemitério: É formada por Exus sérios, em sua maioria servidores de Omulu (Rei do Cemitério). Não costumam dar consulta, se apresentam principalmente em grandes obrigações, trabalhos e descarregos.
Ex: Sr. João Caveira; Sr. 7 Cata­cumbas; Sr. 7 Facas; Sr. 7 Ossa­das; Sr. Quebra Ossos; D.Maria Quitéria; D.Rosa Caveira, etc….

Exus da Encruzilhada: Esta linha é formada por Exus que servem a Orixás diversos. Não são brincalhões como os Exus da Estrada, mas também não são tão fechados como os do Cemitério. Gostam de dar consulta e também de participar em obrigações e descar­regos. Alguns deles se apro­­xi­mam muito (em suas características) da linha do cemitério, são os que chamamos de “En­cruza pesada”, enquanto outros se aproximam mais da linha da estrada, “Encruza leve”.

Ex: Sr. Tranca Ruas; Sr. Veludo; Sr. Pinga Fogo; Sr. 7 Encruzilhadas; Sr. Capa Preta; D. Maria Mulambo; D. Maceió; D. 7 Encruzilhadas, etc…

Exus da Estrada: São os mais “brincalhões”. Suas consultas são sempre recheadas de boas gargalhadas, porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com um guia incorporado, o respeito deve ser mantido e sendo assim estas “brincadeiras” devem partir SEMPRE do Guia e nunca do consulente. São os Guias que mais dão consultas em uma gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns chegam a dar consulta a várias pessoas ao mesmo tempo.

Ex: Sr. Tiriri; Sr. Zé Pelintra; D. Rosa Vermelha; D. Maria Padilha, etc.

Que Exu e Pomba Gira possam estar sempre com vocês...

Laroyê Exu, Laroyê Pomba Gira! Nos Ilumine e proteja! Saravá!!!

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.