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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Conversa com um Executor da Lei



          Certo dia desses, estava em um terreiro e ouvia um irmão reclamar que estava passando por um momento de “turbulências” em sua vida.

Nada dava certo...

Perdera o emprego, uma doença o acometera e sua relação com sua esposa estava cada vez pior.

 Ele reclamava... e reclamava... quando notei a aproximação de um guardião próximo a ele e pude observar a conversa.

         Esse irmão médium também notou a aproximação e tomou a iniciativa de começar a conversa: 

- Salve Senhor Guardião!

         - Salve moço, está reclamando de que ai?

        - Sabe seu Guardião, minha vida anda bem complicada, cheia de problemas.

- Você ainda não viu problema de verdade moço.

- Não vi? Perdi meu emprego, estou doente, brigo todo dia com minha esposa, o Senhor não está vendo?

- Estou sim... Sou eu que estou lhe aplicando um corretivo.

- O Senhor? Como assim? O que eu fiz para ser castigado?

- Você não sabe moço?

- Não, não sei. Eu sempre faço tudo direitinho.

- Hahahahaha. – Soltou uma longa gargalhada e falou:

         - Moço, pare de se lamentar e preste atenção em sua vida, em seus atos, suas palavras, sentimentos e em tudo que você faz. Se eu estou atuando em sua vida dessa forma é por que pela Lei estou amparado, pois sou um Executor da Lei Maior e, se estou amparado, é por que você merece o castigo.

         - Mereço o castigo?

- Moço, como você reage ao sucesso de seus colegas de trabalho.

- Ex-colegas o Senhor quis dizer, não é? Agora não tenho emprego mais.

- Sim, moço, ex-colegas.

- Bem...

– Ficou pensativo e o Guardião continuou:

- Sentia inveja deles, praguejava e quando tinha oportunidade fazia fofocas e os prejudicava, correto?

- Está certo Guardião, eu agia assim mesmo. – Reconheceu o médium.

- Mesmo depois de todos os seus guias lhe avisarem, correto?

- Sim Senhor. – respondeu abaixando a cabeça.

         - Moço, quando alguém erra sem conhecimento, sem saber que está errando, a Lei Maior dá um jeitinho de avisá-lo, mas quando esse alguém depois de ser avisado continua errando, ai a Lei Maior executa a sentença determinada pela Justiça Divina.

         - Entendo Senhor.

        - Esse é um exemplo dos erros que você vem cometendo mesmo após ser avisado e que por isso e por mais algumas coisas está passando por essa pequena execução da Lei Maior.

         - E como faço para me livrar dessa execução Guardião?

- Precisa primeiro parar de se lamentar e começar a aprender com tudo isso que está acontecendo.

Comece a mudar seu íntimo e a corrigir seus atos.

Desta forma, terá sua sentença amenizada ou suspensa de acordo com seu esforço e merecimento.

         - Está bem Guardião, vou me esforçar para parar de reclamar e mudar isso tudo.

         - Tudo aquilo que você fizer de correto moço e que representar uma mudança positiva em sua vida, será contada como ponto positivo e, por mim, essa ação será amparada e utilizada para amenizar sua sentença. Mas tudo aquilo que você fizer que representar um ponto negativo, por mim também será anotado para pesar em sua balança e você responderá por ele.

- Obrigado Senhor Guardião por me instruir e permitir corrigir meus erros!

- Agradeça ao Pai Maior moço, pois é Ele quem permite a todos o aprendizado e a evolução. Salve moço!

- Salve Senhor Guardião.

Eu que acompanhava a conversa toda fiz a mesma coisa, agradeci ao Pai Maior pela oportunidade de participar de tão grande lição.

         Salve os Senhores Executores da Lei Maior que nos permitem aprender com as adversidades da vida.

Laroyê!

Por André Santos

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.