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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Rituais Usados nos Processos de Enfeitiçamentos



PERGUNTA: - Em face de nossa formação espiritista, sempre julgamos que o ritualismo é coisa extravagante e supersticiosa. Que dizeis, quanto ao ritual usado no processo de enfeitiçamento?

RAMATÍS: - No Universo tudo se move, vibra e circula através do Éter transmissor da vitalidade cósmica. Conforme seja a variação da escala e do modo das vibrações, também se manifestam os diferentes estados da matéria. O espírito do homem atua num campo de forças em perpétua ação vibratória, as quais se movem em todos os sentidos e também obedecem à vontade potencializada dos que conheçam as leis de sua regência e atividade no Cosmo. Os magos antigos produziam fenômenos excêntricos, incomuns e atemorizantes, porque além de conhecerem profundamente o campo de forças manifestas pelo microcosmo e macrocosmo, eles eram senhores de uma vontade poderosa a serviço da Mente adestrada no comando do mundo oculto!

Em conseqüência, através de rituais que serviam para dinamizar essa vontade e aglutinar os campos de energias poderosas para "eletrizar" os seus trabalhos, eles transformavam objetos, aves e animais, conforme o quisessem, em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores ou maléficos. O ritual praticado pelo feiticeiro é o mecanismo de exaltação de sua vontade malévola, enquanto os objetos enfeitiçados ou "encantados" desempenham a função de acumuladores ou condensadores de forças magnéticas, que funcionam no plano físico e etéreo-astral. Conforme seja o preparo no rito de enfeitiçamento, tais objetos podem funcionar à guisa de condensadores captando as energias em torno do ambiente da pessoa enfeitiçada, e depois baixando a freqüência vibratória até tornar-se enfermiça ou constritiva. Isso lembra o que acontece com certos aparelhos de rádio, cuja má qualidade receptiva ou péssimo funcionamento então distorcem, enrouquecem ou inferiorizam a música executada e transmitida, de modo límpido, pela estação radiofônica. .

O ritual, no enfeitiçamento, é apenas um processo dinâmico que disciplina o desdobramento da operação contra a vítima. Alicia as forças selváticas do mundo astral inferior e ativa as reações em cadeia magnética, no objeto preparado para funcionar como um detonador contínuo no mundo fluídico. Aliás, o desmancho ou processo inverso do enfeitiçamento, também exige determinado rito, para depois inverter os pólos anteriormente firmados pela concentração de fluidos coercitivos. Alguns feiticeiros costumam usar fluidos tão agrestes nos enfeitiçamentos mais tenebrosos, que o "desmancho" também exige a mobilização de energias semelhantes para a sua solução. 3 Mas o ritual, em sua noção específica, é um processo disciplinador da própria vida!

3 - Talvez por isso em certas práticas de "desmancho" na Umbanda, os pais de terreiros determinam que o trabalho seja feito à beira-mar, junto às cascatas ou no seio da mata virgem, quando o enfeitiçamento, provavelmente, teria sido feito com os fluidos originais de tais ambientes.

Fonte: Livro Magia de Redenção - Editora do Conhecimento

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.