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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Exu e Pomba Gira na Umbanda

       
       EXUS E POMBAS GIRAS – Os guardiões do terreiro, Entidades de segurança nos Templos de Umbanda.

           Nós os Umbandistas, temos que mudar os conceitos de Exu e Pomba Gira que foram impostos pelas outras religiões no imaginário popular e que acabou tornando-se uma falsa verdade reforçada por indivíduos ignorantes, sem preparação que se apresentam como Pais de Santo e Chefes de Terreiro. O Exu e a Pomba Gira não são respectivamente o satanás, o lúcifer, o diabo e a mulher da vida, a prostituta, a marginal. A Pomba Gira é o negativo do Exu, no sentido energético. São o Yin e o Yang. Como o são a mulher e o homem encarnados, o que, diga-se de passagem, não é nenhuma novidade na medida em que a Pomba Gira e o Exu nada mais são do que Almas, humanos desencarnados em busca de uma oportunidade de trabalho, no Plano Astral, visando sua própria evolução. Vamos a partir de agora ver o Exu e a Pomba Gira como aquela polícia que guarda e toma conta das ruas obedecendo sempre uma hierarquia de comando, que é o Exu chefe do Terreiro, e, acima dele, os Guias Chefes da Casa. Podemos também ver os Exus como uma polícia que recebe ordens de um comandante (um Preto Velho ou Caboclo) fazem um trabalho enorme e muitas vezes pouco reconhecido.

           O trabalho da Pomba Gira assim como dos Exus é muito sério. É um trabalho de descarrego, de limpeza, de equilíbrio energético, de união entre as pessoas (sempre respeitando o Livre-Arbítrio). De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.


           O que o Exu descarrega? São os nossos pensamentos negativos; é nossa sociedade desigual, perversa e preconceituosa; são as nossas ações, nossas emoções negativas se sobrepondo à nossa capacidade de amar. Sabendo que a religião de Umbanda , segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exus em nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros? Na Umbanda o Exu é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco que mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral *dentro da crença Kardecista. A reunião de Exu ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar, mais facilmente, almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem, inclusive, entre os encarnados, prejudicando-os, obsediando e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia, Nosso equilíbrio é utilizado por eles momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, nós tenhamos bons pensamentos e sentimos verdadeiros de amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e quem sabe consigamos persuadi-las a mudar de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda pois os Exus da Tronqueira ficam encarregados de fazer uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro **, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo. Os Exus são almas que riem, fazem troça, mas não brincam em serviço. Por este motivo, é obrigação dos médiuns em particular, e dos filhos de Umbanda, em geral, ter por eles o maior respeito e consideração, pois eles são os nossos guardiões e das Giras das quais participamos, responsabilizando-se pela limpeza dos fluidos ou energias mais pesadas. Cada pessoa que entra em uma casa de Umbanda traz consigo seu saco de lixo cheio (são seus pensamentos, suas raivas, suas desilusões...) e são os Exus os trabalhadores encarregados de juntarem todos estes sacos para descarregar, dando a cada um de nós a oportunidade de diminuirmos o nosso lixo e facilitando nossas próximas limpezas. Cada vitória nossa é para estas Almas trabalhadoras um passo no caminho do desenvolvimento.

            Laroyê Exu, Laroyê Pomba Gira.
           Exu é Mojubá, Pomba Gira é Mojubá!

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.