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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

No Túmulo Coberto pelo Mato, havia uma Rosa Vermelha - Dia 02 de Novembro Dia de Finados



Hoje é dia dos Finados… e novamente os cemitérios estarão cheios de pessoas visitando os seus entes queridos que já partiram desse mundo. Mas a grande maioria das famílias já esqueceram de seus antepassados e já não encontram motivos para se deslocarem até a calunga pequena, afinal ELES não estão lá! não é mesmo?… apenas seus restos mortais ficaram… Um pensamento meu de amor, vale muito mais que ir ao cemitério!... e por aí vai… desculpas e mais desculpas para justificar a falta da dor, que agora é suportável...

Mas a coisa não é tão simples como imaginamos!

Outubro de 2009, mais precisamente na última gira do mês, tivemos a visita do Sr. Exu Caveira que nos disse:

- Quantos de vocês irão visitar a calunga na próxima semana? (apenas duas pessoas sinalizaram com a mão)

- Todos vocês deverão ir…. porque EU assim determino!…. e levarão sete rosas vermelhas cada um, e irão depositar nas sete mais pobres das lápides que encontrarem.

E seguindo as ordens do Mestre da Calunga, no dia de Finados fomos ao cemitério e depositamos as rosas em túmulos que aparentavam estar abandonados.

Quando estávamos voltando para casa minha esposa comentou que sentia uma alegria inexplicável. Na mesma semana, tivemos a gira de direita, e um irmão anônimo falou:

- Vim aqui apenas para agradecer! Todos os anos no dia de Finados, é permitido que Eu entre outros, visitem nossa última morada na esperança de rever aqueles que nos foram caros. Muitos de nós são agraciados com esse momento de saudade e alegria, mas a grande maioria não consegue rever aqueles que amaram. Porque nesse dia? perguntarão vocês!…. não sei explicar o motivo, só sei que nesse dia lá na calunga, Deus permite que nossos olhos possam ver além do que podem ver. Todos os anos eu vou a esse encontro, confesso que não tive a felicidade de rever minha família, mas não fico triste, pois com certeza superaram a minha falta e estão bem. Como disse, hoje vim apenas agradecer, porque dessa vez fui às lágrimas quando vi que em meio ao mato que encobre minha lápide, havia uma rosa vermelha. Seu brilho podia ser notado a distância e o perfume que dela exalava contagiava a todos que se aproximavam. Muitos como eu, nesse dia não puderam rever seus pares, mas fomos abençoados pela magia daquela rosa enviada por Oxalá.

Saravá meus Irmãos!

Laroiê Sr. Exu Caveira


Fonte: https://atabaque26.wordpress.com/


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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.