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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Velas na Umbanda



O ato de acender uma vela transforma os estímulos visuais da luz da chama em um código que ativa em nossa mente a força do elemento ígneo, o fogo, trazendo com isso o despertar de nossas lembranças mais antigas, de nossa ancestralidade espiritual.

Por exalar o calor, símbolo da vida, a chama da vela possui um amplo sentido, despertando nas pessoas esperança, fé e amor.

A chama da vela é capaz de irradiar ondas imperceptíveis aos nossos olhos, mas que fluem em determinada vibração. São ondas eletromagnéticas sutis, que geram magia sutil. Portanto, ao acender uma vela estaremos efetuando um ato magístico e enviando energias sutis ao cosmo.

A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Congá, nos pontos riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.

Quando um umbandista acende uma vela, está abrindo uma porta interdimensiona, e conscientemente poderá acessar a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A vela desperta, nas pessoas que acreditam em sua força mágica, uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.

Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos, através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.

Se uma pessoa usa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

Quando acendemos uma vela, a imantamos mentalmente com uma determinada intenção, acompanhada de sentimentos. A vela passa a ser uma fonte emissora repetitiva dessa intenção e sentimento, enquanto acesa. Ocorre por vezes, espíritos sofredores e necessitando de auxilio podem ali se chegarem, tanto para tentar absorver parte dessa emissão, ou na esperança que, se alguém conseguiu ali alguma ajuda ou alivio, poderiam eles também adquirir essa graça. Não que tenham más intenções, mas a simples presença deles, por estarem ainda em desequilíbrio, pode afetar a harmonia do ambiente. Portanto, é bem melhor evitar tal pratica do que estar sempre sujeito a doutrinar constantemente tais espíritos, visto que em nossa casa não é o local propício para tal pratica caritativa, até por segurança.

Explicasse aí as restrições feitas por parte da espiritualidade que atua junto ao espiritismo quanto a evocações com intenções de doutrinação em reuniões familiares. O acender velar é uma forma de evocação também.

As velas acesas fora de casa não trazem qualquer problemas de ordem espiritual. Nossos lares, desde que respeitando o mínimo de harmonia e equilíbrio, possuem uma proteção natural advinda da espiritualidade, que impede o acesso de espíritos ainda em perturbação espiritual de qualquer nível. 

Ascendamos uma vela ao próximo! Paz e Luz... Saravá!

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.