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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Exu



Exus, de acordo com a crença religiosa, são espíritos de diversos níveis de luz que incorporam nos médiuns de Umbanda, Omolokô, Catimbó, Batuque, Santo Daime, Xambá e Candomblé de Caboclo.

Nos Candomblés de Ketu e Jeje não há incorporação de espíritos oficialmente, já nos Candomblés de Angola podem-se encontrar casas que adotem a incorporação de Exus, pomba-giras, boiadeiros e marinheiros.

Porém, o Exu, cultuado somente no Candomblé, não incorpora para dar consultas, diferentemente do Exu de Umbanda, considerado uma entidade.

Exu na Umbanda

Na Umbanda não se manifesta o próprio Orixá, por meio da incorporação, mas sim seus mensageiros ou falangeiros, espíritos que vêm em terra para orientar e ajudar. 

Quando incorporam, se caracterizam alguns com capas, cartolas, bengalas (masculinos), e saias rodadas, brincos, pulseiras, perfumes, rosas (femininos, também chamados de Pombo-giras). 

Mas não necessariamente os médiuns se utilizam destas vestimentas para a incorporação. 

Cada terreiro trabalha de uma forma diferente, alguns centros uniformizam a roupa dos médiuns, onde todos vestem branco. 
Os Exus quando incorporados, se materializam num corpo humano, sem aberrações ou exageros.                            


Natureza e incorporação de Exus

Encontramos aqueles que crêem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que crêem que os Exus podem também ser neutros ou maus. 

Observa-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda - e mesmo de Candomblé - não têm uma idéia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. 

Na verdade, essa entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem.

Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é coligado ao seu Exu por meio dos chacras. 

É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de qualquer trabalho, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados. 

Possuem a função também de proteger o terreiro e seus médiuns.

O poder de comunicar e ligar confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. 

Se possibilita a construção, também permite a destruição. 

Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.

Há algumas diferenças na maneira de ver Exu no Candomblé e na Umbanda. 

No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenômenos e energias naturais. 

O Candomblé considera que as divindades, ou seja os Orixás, incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). 

Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.

A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como entidades em evolução que buscam, através da caridade, a evolução. 

Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. 

Também é o Guardião dos trabalhos de magia, onde opera com forças do astral.  E também são considerados como "policiais", "sentinelas", "seguranças" que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia.

As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas “trevosas”, mas, não vivem nela.

Obedecem a severa hierarquia nos comandos do astral, se classificando também como Exus de Lei, Cruzados, Espadados e Coroados.

Esses espíritos utilizam-se de energias mais "densas" (materiais). 

Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. 

A condição de Exu para um espírito é transitória, podendo este, uma vez redimidas suas dívidas perante a Lei Divina, seguir no mundo dos espíritos em escalas mais elevadas de evolução. 

Essas falanges, e outras, são a divisão ou escala à qual pertencem os espíritos, mais ou menos equivalentes à escala espírita definida por Kardec.

Os trabalhos malignos (os tão famosos "pactos com o diabo", Magia Negra), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de nenhum Exu, fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em Guias Mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais maldades, e caridade acima de tudo.

Os Exus são confundidos com os Kiumbas, que são espíritos trevosos ou obscessores, são espíritos que se encontram desajustados perante a Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. 

Exu de Umbanda sabe que a prática do mal sempre lhe atrasará a evolução, e nunca o fará. Exu trabalha para a Luz de Cristo. Trabalha para a Lei de Umbanda.

Os Kiumbas, são espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vingança, calcada no ódio doentio.

 Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. 

Esse baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. 

Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam essa faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que se sentem mais fortalecidos.


O verdadeiro Exu de Umbanda não faz mal a ninguém. 

Alguns Exus foram pessoas comuns como políticos, médicos, advogados, reis, trabalhadores, guerreiros, padres etc., que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos para - vir nessa forma a fim de redimir seus erros passados. 

Outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal. 

Em seus trabalhos de magia, Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos obscuros, sem luz (Kiumbas). 

Ajudam a limpar, retirando os espíritos obscessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.

A Doutrina Espírita os trata como espíritos imperfeitos, almas dos homens que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, são submetidos a difíceis provas, cujo único objetivo é o de que possam compreender a extensão do mal que praticaram em outras vidas.

Uma verdadeira Casa de Caridade é sempre reconhecida pela gratuidade dos serviços prestados a quem procura ajuda em um centro espírita ou centro de Umbanda.
Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. 

Na realidade, quem está agindo é um espírito atrasado.

É justamente contra as influências maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ação o verdadeiro Exu, atraindo os obscessores, cegos ainda, e procurando trazê-los para suas falanges que trabalham visando à própria evolução.

O chamado "Exu pagão" é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição.

Já o Exu batizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.

Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de "Guias".

Para evitar essa confusão, não damos aos chamados "Exus pagãos" a denominação de "Exu", classificando-os apenas como Kiumbas. 

E reservamos para os ditos "Exus batizados" a denominação de "Exu".

Abra seu Olho e observe a que entidade você está doando a sua mediunidade...
Umbanda é Caridade, é Luz, é Cristo, é Amor e todos os trabalhadores sob a sua Lei, estão sob a Lei Divina.


Saravá os Exus de Umbanda,

Laroyê Exu, Exu é Mojubá!

Um comentário:

  1. Concordo com o texto assina porem nao existe contato com os Orixas sem passa por Bara ou como se chama na umbanda exu, porem bará é bará e baraegun é baraegun ( BARA ABRE OS CAMINHOS PARA AS REZAS CHEGAR AOS ORIXAS) e tao pouco são espiritos Yemanja teve 3 filhos nessa ordem Ogun,Bará(exu) e oxossi entai Bará (exú) é um Orixa mas porem nem em todos os terreiros ele incorpora, mas porem tem que saudalo. Bará é Bara e Exú é Exu

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.