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terça-feira, 10 de julho de 2012

O Anfitrião do Campo Santo



Da porta do cemitério ao Cruzeiro das Almas, ando e posso perceber o quão é triste o resultado de uma vida inteira no plano material dominada por vaidade, pelo ego e pela ilusão.

Vejo espíritos que perambulam, choram, urram de dor.

Sofrem pelos mais variados motivos.

Não aceitam a condição em que se encontram, mas, também nada fizeram, enquanto encarnados, para trilhar um caminho melhor.

Sou incompreendido, taxado de demônio, por que sou um aplicador da Lei, um servidor do Divino Pai Omolu. Ele, um Orixá também muito deturpado no plano material pelo mito, que o define como uma Divindade má e implacável, um demônio.

O homem, especialmente através das religiões mentalistas, conseguiu afastar-se de Deus, da grande Verdade que é nosso Pai Criador.

Quem pode me ver ou, ao menos, sentir minha presença, se não estiver esclarecido, dirá que há um espírito maligno por perto.

Maligno é o preconceito que separa a humanidade e, invariavelmente, conduz estas pessoas ao habitat onde impera a ignorância: as trevas humanas.

Mas, infelizmente, preciso dizer aos senhores e senhoras que leem esta mensagem, que as trevas não estão somente sob os vossos pés. Habitam os íntimos de muitos de vós.

Alguém poderá dizer: “Como posso eu, um cristão, adorador de Deus, ter trevas em meu interior. O que o senhor está falando é uma heresia!”

E eu retruco: “Infelizmente,  muitos de vós, ainda que pensem desta forma, estão cultivando um pedaço das trevas em vossas almas, quando usam da língua para o próprio benefício e quando disseminam o preconceito.”

Aquele que olha para um semelhante, um irmão seu em Deus, com superioridade, está atravancando a evolução do Todo, que é a Criação do Pai.

Assim começam, sempre, os grandes problemas que hoje assolam o plano material.

Se você enxerga um Exu trabalhador como eu e se apavora, tenha certeza, você trabalhou muito, mesmo que inconscientemente, para a construção desse arquétipo.

Quando deparar-se comigo, seja no cemitério, num trabalho de Umbanda ou Quimbanda, ou, até mesmo, nas trevas, estará olhando para o seu interior.

Não tenha medo do meu corpo esquelético.  Por que posso ser seu amigo e auxiliá-lo a subir, a galgar novos degraus na sua escala evolutiva. Mas também posso ser aquele que aplicará a Lei de Deus, deixando-o nas trevas até que você reforme-se internamente e consciencialmente.

Só dependerá de você, tenha certeza!

Por isso, encerro esta mensagem suplicando a todos os humanos encarnados que joguem o preconceito para baixo dos seus pés, pra bem fundo, para que ele caia onde deve ficar,  nos domínios da ignorância. E que olhe para o Alto, eleve o pensamento ao Pai e se comprometa em contribuir na constante evolução da Criação.

Deixe o amor fluir. Então, olhará para mim e verá um amigo, um irmão que quer ajudá-lo a trilhar seu caminho sem percalços.

Venha! E, se precisar, apóie-se no meu cetro. Ele estará sempre á sua disposição, desde que queira ser mais um filho de Deus atuando dentro e em prol da Lei D’Ele.

Eu sou Exu Caveira!


Mensagem  Recebida por André Cozta - Rio de Janeiro- 25 de maio de 2012- 01:13h

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Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.