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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O "Doido"




Eita! Que nem bem firmou o seu Santo e lá vem de novo o doido nas encruzilhadas.

Antes de ontem, firmou também no cruzeiro do Campo Santo e nem licença pediu o intrometido que tenta de novo.
Deita o aperitivo importado como ele gosta de oferecer para receber o melhor que quer e fatiadas as carnes do animal no dendê e bem apimentada, na tigela de barro, a farofa sobre os panos.

Põe o charuto do melhor no canto esquerdo e o acende, enquanto enreda os punhais e tridentes e as velas pretas firmadas ao contrário em cima das fotografias avermelhadas por sangue dos que não gosta e da vermelha firmada direito. E ainda pulveriza as pólvoras, o desgraçado metido na bronca de quem acha que o ofendeu. E risca o palito do fósforo faiscando nelas no círculo abrindo as forças das trevas.

Derruba mais pemba preta triturada por cima e se põe de joelhos a pedir ajuda.

Ajuda? Ele pede sim para eliminar aquele irmão, pois que acha que a encrenca que veio na vida dele foi devido as maldades e maldições deste.

Olha o que o doido foi pedir? E de novo! Deveria refletir e desistir porque todo o mês ele faz estas coisas, variando nas receitas rituais que vai colecionando de uns e de outros que paga com o dinheiro ganho em tratativas desonestas. 

Firma a vela para seu Santo na devoção do bem e depois vem arredar suas broncas ativando e fazendo o mal.

Seu Santo Vê e consente à Esquerda que é Santa também, a Resolver. 

E vamos vendo, registrando, e deixando os trevosos se alimentar destas energias.

Até quando este cabra endoidar de vez, pois sem perceber, desde quando conheceu estas coisas de magias, inverte tudo e inverte a própria vida. Pois tem preguiça na sua vida de fazer o certo. 

No seu dia a dia, não se permite a compreender e fingindo na cara de pau de se dizer ser filho do Santo e medianeiro, solta um sorriso falso e até tenta comprometer a Justiça do Sagrado Orixá Xangô, mas seu pensar projeta pragas e maldições.

É assim: “...você vai ver o que é bom pra tosse, desgraçado... vai mexer comigo...”: é o que costuma pensar enquanto falseia fingindo integridade que não tem, no caráter que nem sabe mais o que é!

Este maloqueiro da Tenda de Luz é alimentador das Trevas e acha que para os problemas que todos têm ou podem ser vítimas para aprendizado da Fé, este tipo de devolução para ele é a ativação da Lei e da Justiça?!

Está começando a endoidar de vez, pois já pensa que pode controlar a Justiça Divina.

Doido!

Olha lá. Abriu mais um grande portal onde os trevosos se juntam na alma dele e já são tantos! Ele os sente e acha que o mal que sofre é praga dos outros!

Há, há,há!

E pede e pede. Vai pedindo, doido, pede mais! Quer ser o bom, não é? A Cara Pálida que mata o índio e pega seu ouro e sua mulher? Que desgraça de alma pecadora!

Não aprende esta alma delinqüente. E ainda improvisa chafurdando o nome Sagrado dos Orixás da Fé.

Enquanto as trevas fazem o que querem no seu banquete, vamos lá identificando o alvo que seria atingido pela magia negra do doido.

(...)
Moço esforçado este, hein! Está lá, se esforçando, aprendendo na Gira e na caridade de ajudar. É sincero o garboso. Quer se melhorar. Tem Fé. Seus Guias Protetores me concede a licença de intervir para o que virá. E assim, protejo o moço e todas as energias que vem da firmeza negativa, vai se transformando em Luz e Paz.

O Moço sente e agradeça a graça e ainda pede para os Orixás a Luz para seus inimigos.

Que grande homem este que se esforça para eliminar seus erros. Tem méritos e pelo sentimento dele, que sempre buscam devolver o mal, mesmo os sofridos, na forma de bênçãos no bem, Irradiando ao Pai Olorum e aos Orixás para ser a Vontade Divina e pede proteção. 

Ele as tem. E graças a ela, o doido não se esculacha de vez, morrendo nas trevas da ignorância que ele mesmo firmou achando que poderia escravizar e, ao contrário, será escravo das mesmas sombras que se atreveu a atiçar. Todas iguais a ele: metido no mundo utilizando do poder divino para prejudicar.

Não sabe que nem Olorum e os Orixás prejudicam? Mas a Lei está em todos os lugares e além de não prejudicar também, ela faz efetivar a Justiça, equilibrando tudo.

Olha lá o doido, saindo sorrateiro com seu Guardião do Lado a se lamentar, mas esperando que um dia, o doido entenda que a Magia Negra, de qualquer forma, contraria a Lei Maior e a Justiça Divina e para quem ativou, a certeza que para ele voltará.

Em dobro! Em triplo, Em tantos múltiplos de vezes até que o doido decida se quer ser um homem de paz ou vampiro das trevas e assim, deixe de atormentar os outros.

Se há tantos famintos nas trevas, o doido deveria perceber que o alimento que os fará de lá sair, são as firmezas no bem para o mal que já fizeram e concederia no seu pedido a paz.
Mas, senão, quem o fizer no mal, sempre farão das trevas as suas melhores companhias.

E os Seus Guardiões lamentarão, mas sempre os aguardarão, até que um dia...

Até lá, vamos aí procurando ativar a bondade, protegendo os filhos do Amor, da Fé e da Paz que sabem que os Sagrados Rituais, não são brincadeira, nem ferramentas para uso por mentais delinqüentes à Verdade do Pai Maior.

Exu Omojubá!

Saravá ao senhor Tranca Ruas das Almas, Laroyê!

Senhor Exu Tranca Ruas das Almas psicografada por Douglas O Elias.

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“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.