Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Oração a Pombogira




Pomba Gira, força Divina de Olorum, estimula nosso progresso. 

Estimula nossa evolução.

Estimula nossas melhores qualidades. 

Fé, Amor, Lei, Justiça e Conhecimento sem estimulo de vosso mistério estagnam.

Tudo estanca sem o desejo de desenvolvimento. 

E como vosso mistério é este, auxilia-nos a seguir na senda luminosa sem quedas por desejar o que não se merece e desdenhar o que o Pai nos oferece.

Livrai-nos desse tormento, para não ambicionar-mos o errado, mas desejar sermos corretos, na natureza divina em que fomos criados.

Assim Seja!

Laroyê Pombogira!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Falando de Exu




Ouve-se muito falar das peculiaridades, aparências e linguagens dos Exus. Porém, pouco se diz sobre a vibração energética Exu separada de entidades espirituais que atuam enfeixados nela.

Objetivamente, todo o movimento no cosmo em suas diversas dimensões vibratórias é Exu. Se não fosse Exu o universo seria estático e não haveria evolução. Desde o nascimento de uma estrela, um orbe, o balanço das ondas do mar e das folhas em uma árvore tem incidência de Exu. Exu não é a energia primordial que forma tudo, mas a faz se movimentar. Se assim não fosse, não teríamos os descensos vibratórios de espíritos para encarnarem, assim como também ao desencarnarem não conseguiríamos voltar para a dimensão astral, ficando “presos” na crosta. A própria coesão molecular planetária é originada do movimento de aglutinação que a vibração de Exu propicia. Por isto se diz na umbanda que não existe orixá sem Exu. Quando manipulamos qualquer elemento, como flores ou ervas para os Orixás, na verdade quem transporta o fluído liberado é a vibração de Exu. Se Exu tudo equilibra, abre e fecha, faz descer e subir, seja na horizontal ou na vertical, quais são as tarefas e peculiaridades das entidades que labutam nesta vibratória?

Primordialmente, podemos dizer que são guardiões do carma, do Eu Crístico de cada individualidade. Atuam muito próximo ao Criador pela aplicação da lei universal de causa e efeito. Assim, aspectos d’Ele não são dualistas e se expressam em similitude ao Uno e não se prendem a julgamentos de certo ou errado, bem ou mal, milagre ou pecado, como nos impuseram no inconsciente por milênios de culpa as religiões judaico-cristãs. O que aparentemente pode ser um mal em nossa limitada avaliação, para uma entidade Exu é o necessário para o re-encaminhamento de um filho à equidade de suas ações. Imaginemos que uma determinada pessoa não admite que seu esposo seja médium umbandista. Afora colocar seu nome em uma corrente de orações na igreja que frequenta, arquiteta vir junto com o pastor e mais um grupo de obreiros até o terreiro fazer um “barraco” no dia da sessão em que seu esposo se encontra presente. Ao sair de casa para ir de encontro aos demais, o exu guardião do médium em questão, autorizado pelo guia chefe do terreiro no astral, dá um “toque” em seus ouvidos fazendo-a ter uma crise de labirintite, o que a impede de concretizar suas intenções. Numa outra tentativa, novamente advém a crise de labirintite e o impedimento da esposa intrometida na opção religiosa do esposo. Alguns dirão: “nossa, isto é uma maldade”. Para Exu, nada mais é do que aplicação da lei, dado que a nossa irmã não está respeitando o livre arbítrio do companheiro e individualmente premedita um escândalo perante uma coletividade. Perde assim todo o direito de ação e tem a lei universal de causa e efeito contra si, potencializada pelo interesse coletivo diante do egoísmo individual.

Exu não tem pena e não se liga emocionalmente. Ele simplesmente cumpre a aplicação da lei que imputa a todos que somos nós os responsáveis pelos nossos atos, doa a quem doer. Numa escala maior, exu se apresentará afim em sua forma no meio que atuará. Se no meio feio e de baixa vibração, será denso e horripilante para impor respeito. Nos páramos celestiais, se iguala em beleza aos arcanjos como vemos nas imagens católicas. A cada um de acordo com a sua afinidade e a do meio que o cerca. Obviamente, se não houver merecimento para a atuação de exu, nada adianta pedir em contrário. Há que se comentar que os pedidos e oferendas para exu fazer o mal ao outro, arrumar namoradas, conseguir empregos, derrubar desafetos, trazer amor de volta, e tantas outras artimanhas desrespeitosas para com o livre arbítrio e merecimento do próximo, nada tem haver com os verdadeiros exus da umbanda. Pode até ter na fachada do terreiro o nome umbanda, mas aí o engambelo, o engodo e a mistificação se fazem presentes, pois o falso exu tripudia encima do verdadeiro se ancorando no imediatismo das pessoas que o invocam. Enquanto persistir este escambo do toma lá da cá, teremos falsos exus, assim como temos falsos caboclos, pretos velhos, ciganos,..., tal qual existem engenheiros corruptos, médicos que fazem aborto, advogados que aceitam propinas; em igualdade com os falsos encantadores de serpentes ao longo da história.

E! Exu! Pisa no toco de um galho só... Pisa no toco, pisa no galho, galho balança, Exu não cai. Ô Ganga!



sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Morte




A Morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução.

Para além da campa abre-se uma nova fase de existência. O Espírito, debaixo da sua forma fluídica, imponderável, prepara-se para novas reencarnações; acha no seu estado mental os frutos da existência que findou.

Por toda a parte se encontra a vida. A Natureza inteira mostra-nos, no seu maravilhoso panorama, a renovação perpétua de todas as coisas. Em parte alguma há a morte como, em geral, é considerada entre nós, em parte alguma há o aniquilamento; nenhum ente pode perecer no seu princípio de vida, na sua unidade consciente. O Universo transborda de vida física e psíquica. Por toda a parte o imenso formigar dos seres, a elaboração de almas que, quando escapam às demoradas e obscuras preparações da matéria, é para
prosseguirem, nas etapas da luz, a sua ascensão magnífica.

A voz da sabedoria dir-lhes-á: "Que importam as sombras que se foram! Nada perece.

Todo ser se transforma e se esclarece, sobre os degraus que conduzem de esfera em esfera, de sol em sol até DEUS.

Espírito imorredouro , lembra-se disto:

A morte não existe ! "


Na Obra: Ser, Destino, Dor - Léon Denis

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Hoje é Dia de Exu na Umbanda - Dia de Santo Antônio - Dia 13 de Junho




Falando um pouco sobre Exu…

Sabendo que a Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exus nos nossos Templos, Terreiros, Casas, Tendas ou Centros?

Na Umbanda o Exu é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral como Espíritos Guardiões.

A reunião de Exu ou Gira de Exu na Umbanda tem como a maior finalidade descarregar os médiuns e os consulentes e sempre agir em prol da Caridade. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsediando e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda, pois os Exus da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo.

Salve Santo Antônio!




“Fala em línguas quem está repleto do Espírito Santo. As diversas línguas são o testemunho que devemos dar o favor de Cristo, a saber, humildade, pobreza, paciência e obediência. Quando os outros virem em nós estas virtudes, estaremos nós falando a eles. Nossa linguagem é penetrante quando é nosso agir que fala. Eu vos conjuro, pois, deixai vossa boca emudecer-se e vossas ações fala! Nossa vida está tão cheia de belas palavras e tão vazia de boas obras”.
(Santo Antõnio)


Santo Antônio de Pádua, ou Santo Antônio de Lisboa, porque nasceu na cidade de Lisboa, em Portugal, e desencarnou, em Pádua, na Itália.

Santo que seguiu os passos do Mestre Jesus e exemplificou suas palavras de forma humilde e fiel. Discípulo de São Francisco de Assis, abdicou da sua herança e viveu para defender os pobres e deserdados, pregador incansável do Evangelho. Amante da natureza e da solidão. Pode-se observar seus diálogos com a natureza e os animais em seu “Sermão de Santo Antônio aos Peixes”.

Procurava meditar e orar em lugares afastados, onde não houvesse o barulho das cidades. E, em uma dessas meditações, recebeu a visita do Menino Jesus. Por tal fato, sua imagem o representa com Jesus criança em seus braços. A imagem ainda apresenta lírios brancos, que representam a nobreza e a virtude desse valoroso servidor da Palavra Divina enquanto andou por essa Terra.

Com relação à devoção a Santo Antônio, encontramos no Brasil a tradição de, no dia 13 de junho, distribuir pão, que deve ser guardado nas residências, a fim de assegurar o alimento a todos que nela residem; a devoção mensal no dia 13, a “trezena”; pedidos para encontrar objetos perdidos, da mesma forma que São Longuinho; e as promessas feitas para se conseguir casamentos, além da comemoração das festas juninas, onde se utilizam muitas cantigas que louvam seu nome.

Falando um pouco sobre sua vida, nasceu em Lisboa, no ano de 1192, sendo batizado com o nome de Fernando. Ingressou no mosteiro de São Vicente de Fora dos Agostinianos aos 15 anos de idade, e pelo exemplo dos franciscanos, decidiu trocar seu nome para Antônio, sendo aceito na Ordem Franciscana, no ano de 1208, quando renunciou à herança paterna e seus títulos nobiliários, e recolheu-se no mosteiro de São Vicente, localizado nos arredores da cidade de Lisboa.

Em 1219, ordenou-se sacerdote, permanecendo no eremitério de Montepaulo, na comarca da Romagna, quando teve início a passagem mais significativa de Santo Antônio como pregador da palavra do Evangelho.

Em 1230, com a saúde debilitada, frei Antônio retirou-se para uma localidade perto de Pádua, já com a saúde debilitada pelo exercício constante do apostolado de Jesus, com constantes jejuns e penitências, quando se recolheu El Camposampiero, no convento eremitério de Arcela, perto do castelo de um amigo seu. Em 1231, pregou em Pádua a famosa Quaresma, que é considerada por muitos como o momento de refundação da cidade, com multidões sendo convertidas e realizando prodígios.

Em 13 de junho de 1231, Frei Antônio com a idade de 39 anos, desencarnou. Teve seu corpo sepultado na igreja do convento dos frades menores de Santa Maria de Pádua.

Em maio de 1232, um ano após sua morte, o Papa Gregório IX inscreveu o nome de Antônio no catálogo dos Santos.Em 1946, Pio XIII declarou Santo Antônio Doutor da Igreja, com o Título de “Doutor Evangélico”.


Um Pouco mais de Santo Antônio:

Quando não era ouvido pelas pessoas, dirigia-se às aves e aos peixes.

Passava muitos dias em meditação e oração em lugares afastados, longe do barulho e da agitação das cidades.

Enquanto rezava em um desses eremitérios, recebeu a visita do Menino Jesus. Em razão dessa aparição, Santo Antônio é representado carregando o Menino Jesus nos braços.

O lírio que aparece nos braços ou nos pés, é o símbolo da pureza. A sua mensagem de fé e de amor para com Deus e a sua caridade para com os pobres continuam atuais.

Sal da terra e luz do mundo, Santo Antônio é tão procurado pelas pessoas que se tornou um dos santos mais populares do mundo.

Em sua companhia, procuremos reencontrar o verdadeiro sentido da nossa vida, a fé em Deus, o amor para com os mais pobres e uma esperança inabalável na Divina Providência.

Conhecido, carinhosamente, como Antoninho, Santo Antônio tem fama de casamenteiro. Dizem que as simpatias evocadas em seu nome dão certo.

Santo Antônio sempre foi circundado por uma aura sobrenatural – mesmo em vida já era considerado santo pelos milagres realizados através de suas orações e pedidos em que Deus se manifestou:

– Santo Antônio teve uma infância sem muitas emoções, mas uma passagem foi interessante.

Conta-se que seu pai, Martinho, gostava de ir a uma fazenda que possuía nos arredores de Lisboa. Um dia, levou o filho com ele. Que magnífica colheita aquele ano! Pena, porém, que insaciáveis bandos de pássaros descessem continuamente para bicar os grãos de trigo. Era necessário espantá-los para impedir grave dano à colheita. Martinho tinha de providenciar um guardião. Enquanto procurava um, encarregou o garoto de manter longe os pequenos ladrões. O pai se foi e Fernando permaneceu correndo de cá para lá no campo. Em pouco tempo começou a se aborrecer com aquela ocupação. Não muito longe, uma capelinha rústica o convidava à oração. Mas o pai o mandava enxotar os passarinhos: não podia desobedecer. Depois de um átimo de incerteza, gritou aos pássaros, convidando-os a segui-lo para dentro de uma sala da fazenda. Aqueles, obedientes, nela entraram chilreando. Quando todos estavam dentro, Fernando fechou as janelas e as portas, e foi tranqüilamente fazer sua visita ao Senhor. Já entardecia quando o pai, retornando, veio procurá-lo. Andou pelo campo, chamando-o cá e lá, mas não encontrou ninguém. Preocupado, dirigiu-se à capela e o descobriu, todo absorto na prece. Fernando se assustou um tanto, mas tomou o pai pelas mãos e o conduziu ao salão repleto dos vôos e dos cantos dos graciosos prisioneiros. Abriu a porta e, a um sinal seu, os pássaros, em bando, retornaram os livres caminhos do espaço.


Frases de Santo Antônio

"Deus é Pai de todas as coisas. Suas criaturas são irmãos e irmãs."

"É viva a Palavra quando são as obras que falam."

"Quando te sorriem prosperidade mundana e prazeres, não te deixes encantar; não te apegues a eles; brandamente entram em nós, mas quando os temos dentro de nós, nos mordem como serpentes."

"Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranqüila a tua alma."

"A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação."

"Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por teu amor, porque sacrificaste a tua vida por nós."

"Como os raios se desprendem das nuvens, assim também dos santos pregadores emanam obras maravilhosas. Disparam os raios, enquanto cintilam os milagres dos pregadores; retornam os raios, quando os pregadores não atribuem a si mesmos as grandes obras que fazem, mas à graça de Deus."

"Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo."

"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa".

Na Umbanda, Santo Antônio é considerado Santo de Exu.

É também conhecido como Santo Antônio de Pemba.

Esse fato remonta à época da escravidão quando os escravos deveriam orar e professar a crença nas capelas erigidas nas fazendas dos donos de engenho e, para preservarem seu culto ancestral aos orixás, adotaram os santos para com eles sincretizarem, em virtude de suas semelhanças.

Quando os escravos adotaram Santo Antônio de Lisboa por Santo Antônio de Pemba como Exu, fizeram-no por diversos motivos. O primeiro porque tinham que acompanhar o credo católico; o segundo para ludibriar a boa fé dos senhores das fazendas, pois proibiam que os mesmos professassem o seu culto africano; e o terceiro porque faziam suas festas com fogo, como fogueiras, etc., e o dono do fogo é Exu.

Santo Antônio sempre foi considerado como mensageiro do Evangelho de Jesus, e segundo a tradição que persiste no tempo, nos guia os passos no bom caminho. Por isso, atua também com Exu, agente, guardião e senhor do destino e dos caminhos dos indivíduos.

Santo Antônio é Santo de Lisboa, de Batalha, de Pemba, é Santo trabalhador, conforme se observa nos pontos cantados na Umbanda, onde se louva seu nome.


“Santo Antônio de Lisboa, olha pro mundo como está.
Quem antes me abraçava e me beijava, agora quer me apunhalar.
Oh, saravá seu cordão preto, minha Santo Antônio que eu sou filho seu
Oh, livrai-me dos inimigos, minha Santo Antônio, pelo amor de Deus...”


“Santo Antônio de Pemba, segura seus filhos, segura o Congá
Eu sou filho de Pemba, eu não posso cair, eu não posso tombar.
Ah, como caminhou, pemba,
Ah, como caminhou, pemba.
Santo Antônio de Pemba, como caminhou...”



Autor: Lara Lannes
Equipe Genuína Umbanda
www.genuinaumbanda.com.br
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.