Seguidores dos Guardiões e Guardiães de Umbanda

Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Umbanda Branca? Umbanda Negra?



Existe uma "Umbanda-branca" e outra "Umbanda-negra"?

Não, claro que não, o que existe é apenas uma única Umbanda, que não possui cor: Branca ou negra.

Nós seres Humanos é que possuímos uma essência bipolar.O Homem com sua mente bipolar, que pode ser voltada para o Bem e o mal, não consegue conceber uma religião que cultue somente as Forças ditas do Bem. Desta forma necessita inventar algo que se contraponha ao Bem, isto é o mal e assim surge a idéia de Umbanda-branca, do bem e seu oposto, Umbanda-negra, do mal.

Os "feiticeiros" que não possuindo uma ética , dirigem certas forças para fins duvidosos e nem sempre condizentes com a boa prática religiosa e mágica.

Existem ainda alguns autores que confundem Umbanda-negra, com Quimbanda...outro absurdo!

Devemos nos lembrar que a quimbanda é uma religião que se assemelha em muito aos rituais e prática Xamânticas(trabalhos de cura).Os Xamâs são totalmente voltados para os trabalhos das curas. Esses trabalhos são muito valiosos, visto que trazem benefícios para aqueles que padecem de algum mal ou desequilíbrio energético.

Mas como seres humanos com características bipolares,alguns feiticeiros, de posse desse saber e dessas práticas, dirigiam seus rituais com fins não éticos, o que veio a degenerar todo o ritual Xamâs e fazendo mais uma vez surgir a idéia de uma prática denominada por alguns de "umbanda-negra": que nada tem à haver com nossa querida Umbanda e nem tão pouco com a Quimbanda. 

Paz e Luz a todos! Saravá!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Conversa com um Executor da Lei



          Certo dia desses, estava em um terreiro e ouvia um irmão reclamar que estava passando por um momento de “turbulências” em sua vida.

Nada dava certo...

Perdera o emprego, uma doença o acometera e sua relação com sua esposa estava cada vez pior.

 Ele reclamava... e reclamava... quando notei a aproximação de um guardião próximo a ele e pude observar a conversa.

         Esse irmão médium também notou a aproximação e tomou a iniciativa de começar a conversa: 

- Salve Senhor Guardião!

         - Salve moço, está reclamando de que ai?

        - Sabe seu Guardião, minha vida anda bem complicada, cheia de problemas.

- Você ainda não viu problema de verdade moço.

- Não vi? Perdi meu emprego, estou doente, brigo todo dia com minha esposa, o Senhor não está vendo?

- Estou sim... Sou eu que estou lhe aplicando um corretivo.

- O Senhor? Como assim? O que eu fiz para ser castigado?

- Você não sabe moço?

- Não, não sei. Eu sempre faço tudo direitinho.

- Hahahahaha. – Soltou uma longa gargalhada e falou:

         - Moço, pare de se lamentar e preste atenção em sua vida, em seus atos, suas palavras, sentimentos e em tudo que você faz. Se eu estou atuando em sua vida dessa forma é por que pela Lei estou amparado, pois sou um Executor da Lei Maior e, se estou amparado, é por que você merece o castigo.

         - Mereço o castigo?

- Moço, como você reage ao sucesso de seus colegas de trabalho.

- Ex-colegas o Senhor quis dizer, não é? Agora não tenho emprego mais.

- Sim, moço, ex-colegas.

- Bem...

– Ficou pensativo e o Guardião continuou:

- Sentia inveja deles, praguejava e quando tinha oportunidade fazia fofocas e os prejudicava, correto?

- Está certo Guardião, eu agia assim mesmo. – Reconheceu o médium.

- Mesmo depois de todos os seus guias lhe avisarem, correto?

- Sim Senhor. – respondeu abaixando a cabeça.

         - Moço, quando alguém erra sem conhecimento, sem saber que está errando, a Lei Maior dá um jeitinho de avisá-lo, mas quando esse alguém depois de ser avisado continua errando, ai a Lei Maior executa a sentença determinada pela Justiça Divina.

         - Entendo Senhor.

        - Esse é um exemplo dos erros que você vem cometendo mesmo após ser avisado e que por isso e por mais algumas coisas está passando por essa pequena execução da Lei Maior.

         - E como faço para me livrar dessa execução Guardião?

- Precisa primeiro parar de se lamentar e começar a aprender com tudo isso que está acontecendo.

Comece a mudar seu íntimo e a corrigir seus atos.

Desta forma, terá sua sentença amenizada ou suspensa de acordo com seu esforço e merecimento.

         - Está bem Guardião, vou me esforçar para parar de reclamar e mudar isso tudo.

         - Tudo aquilo que você fizer de correto moço e que representar uma mudança positiva em sua vida, será contada como ponto positivo e, por mim, essa ação será amparada e utilizada para amenizar sua sentença. Mas tudo aquilo que você fizer que representar um ponto negativo, por mim também será anotado para pesar em sua balança e você responderá por ele.

- Obrigado Senhor Guardião por me instruir e permitir corrigir meus erros!

- Agradeça ao Pai Maior moço, pois é Ele quem permite a todos o aprendizado e a evolução. Salve moço!

- Salve Senhor Guardião.

Eu que acompanhava a conversa toda fiz a mesma coisa, agradeci ao Pai Maior pela oportunidade de participar de tão grande lição.

         Salve os Senhores Executores da Lei Maior que nos permitem aprender com as adversidades da vida.

Laroyê!

Por André Santos

domingo, 28 de agosto de 2011

A Moça dos Caminhos e das Encruzilhadas - Por Alexandre Cumino



Eu Trabalho : De noite e de dia, lugares frios e quentes,

No escuro e no claro, contra o medo e com a coragem,

Contra a ignorância e com a inteligência,

A favor dos menos favorecidos e contra os mais abusados,

Abrindo os caminhos, para os humildes e necessitados, fechando os
caminhos, para os desonestos e perversos,

Estimulando aqueles que têm vontade de evoluir,

Esgotando aqueles que pensam apenas ``no como prejudicar'',

Despertando vontades, sensações e desejos,

Dando a agonia exata para os que valorizam a luxúria acima de tudo,

Fazendo assim, com que cada vez mais apreciem o seu lixo do seu
``luxo interior´´,

Utilizando a minha sensualidade para conquistar o que quero,
para dar confiança, mas não confio em ninguém,

Em benefício daqueles que estão com o sentimento ferido, 
mas faço sangrar aqueles que feririam os sentimentos dos próximos,

Dando risada de seus tormentos e de seus labirintos sombrios,

Pra lhe ajudar a viver e respeitando seus limites,

Colocando os doces da vida a sua frente, 
mas posso deixar o ardido em seus olhos e sentimentos,

Respeitando-lhe e exijo que me respeite, 
Com meu punhal, eu te furo, mas também te curo,

Com minha capa, vermelha e preta bordada em ouro, 
eu te cubro e projeto, mas também lhe descubro e lhe tiro 
todos os desejos, com a minha Coroa e lhe nomeio, envolvo, 
terá o meu apoio e será também parte do meu reino, 
mas se pensar em me enganar será considerado um COITADO. 
Sobrará apenas um sentimento pequeno : ``pena´´

Quem sou?
Não sou mundana e nuca fui mulher da vida,
Sou mulher sim, mas mulher COM vida,
Gosto do que é bom e belo,
Mas não gosto da falsidade, hipocrisia, mediocridade e vulgaridade,
Sou rival e sou parceira,
Sou bela, faceira e criativa,
Com minha criatividade te levanto,
Mas com a mesma te devasto e lhe deixo em pranto.
Sou um chocolate com pimenta,
às vezes doce e outras vezes ardida demais,
Eu sou menina, sou mulher, sou princesa, sou rainha,
Eu sou a Moça dos caminhos e encruzilhadas
Me chamam de POMBAGIRA RAINHA DAS SETE ENCRUZILHADAS!

Por Alexandre Cuminho

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sobre as Encruzilhadas de Ruas, os Cemitérios e os Chamados Cruzeiros das Almass


 

Revela lamentável falta de entendimento ou total ignorância das mais simples regras da Corrente Astral de Umbanda, a criatura que se diz ou que pretende ser umbandista praticante, quando faz os chamados “despachos” para exu nas encruzilhadas de nossas ruas...

 

Muitos ao procederem assim, ou têm consciência do mal que estão fazendo – do que duvidamos muito – ou estão cegos pelo “fanatismo tradicional” de certos “terreiros” que os induzem a levar oferendas para exu nas encruzilhadas de ruas.

 

Já o dissemos e reafirmamos agora, alto e bom som, que Exus de Lei, guardiões ou cabeças de legião, não fazem o seu “habitat vibratório” nesses ambientes, isto é, não operam diretamente nessas encruzilhadas.

 

É preciso lembrar mais uma vez que, quem opera, quem infesta esses lugares, são as diversas classes de espíritos atrasados, dentro os quais os chamados kiumbas – esses grandes marginais do astral...

 

É necessário sempre se ter em mente que as encruzilhadas de ruas são verdadeiros sugadouros das mais diversas ondas de pensamentos, mormente as negativas de toda espécie, pois que são pontos onde as criaturas passam por caminho que se cruzam, criando e alimentando assim um constante cruzamento vibratório de pensamentos que se repelem ou se atraem, por afinidades, e por causa disso mesmo são escolhidas as encruzilhadas como os pontos de concentração preferidos pelo que há de mais baixo no astral inferior...

 

E para darmos mais um simples exemplo de relação, é bastante lembrarmos que em quase todas as encruzilhadas de ruas existem botequins nas suas esquinas, isto é, casas onde ingerem bebidas alcoólicas, embriagam-se, brigam e proferem palavrões etc...

 

Já por aí se vê que a formação vibratória desses ambientes tem, forçosamente, que ser baixa.

 

Espíritos viciados, perturbados, odientos, vingativos, brigões, enfim, tudo quanto se pode qualificar como marginais do astral dos mais inferiores planos e condições, procuram ávidos esses pontos de concentração – chamados encruzilhadas de ruas – para vampirizar, perseguir e saciar desejos, bem como atacar, perturbar e seguir os encarnados que por ali passarem de “portas abertas”, isto é, dentro de condições vibratórias afins. Assim é que, quando se bota um desses tais “despachos”, aí é que eles vibram de contentamento, porque caem vorazes em cima da oferenda e marcam logo a aura ou o corpo-astral do infeliz ofertante, para segui-lo e daí poderem se insinuar sutil e seguramente em seu psiquismo, a fim de sugerir-lhe, sempre que desejarem, mais oferendas, ou seja, mais “despachos” etc... Não largam mais a presa e acabam fazendo do pobre e ignorante ofertante um escravo.

 

Portanto, cremos que ficou bastante claro e compreensível, que não é nesses ambientes de encruzilhadas de ruas que o verdadeiro Exu “habita” ou tem seu “campo vibratório de trabalho”, sabendo-se que o exu de lei (assim como o Sete Encruzilhadas, Marabô, o Tranca-Ruas, Tiriri, a Pomba-Gira e outros, tão difamados e vilipendiados pela ignorância e pela maldade de maus filhos-de-fé) cumpre uma função karmica, não é nenhum espírito boçal, ignorante ou atrasado, no sentido que lhes emprestam, pois muitos desses exus citados já foram em encarnações passadas, até reis ou altas personalidades, na ciência e na política, no militarismo e até grandes sacerdotes num passado longínquo. O porque de terem decaído ou se colocado nessas condições karmicas, só eles é quem sabem, ou melhor, só quem pode responder a isso corretamente são os Tribunais do Astral, que os colocaram nessa faixa, ou nessa função, porque, não resta a menor dúvida, são grandes magos negros, tem conhecimentos poderosos neste mister... e naturalmente a eles está afeto o trabalho de controlar, frenar as variadas legiões de marginais do baixo astral...

 

Assim é que, se um necessário trabalho não for encaminhado através deles – os exus de lei, esses que estão (repetimos) dentro de uma função karmica, não tomam conhecimento direto por nenhuma oferenda posta nessas encruzilhadas de ruas, a não ser que, em condições excepcionais, peçam que ali sejam depositadas.

 

Fora disso, botar oferendas nesses locais é alimentar o astral-inferior e viciado que não faz nada e ainda fica em cima do infeliz que assim procede, rondando-o e instigando-lhes a mente com sutis sugestões, para que ele volte sempre a esses ambientes, com os mesmos tipos de oferendas.

 

A mesma coisa acontece com os ambientes dos cemitérios, porém, a coisa por ali assume de fato aspectos perigosíssimos. Vamos clarear aqui os entendimentos, porque, depois de se ler isso, achamos difícil uma criatura, conscientemente, fazer “trabalhos” ou oferendas nos cemitério ou nos seus cruzeiros, ditos das almas...

 

Bem – dentro do que há de mais certo, de mais positivo nos ensinamentos ocultos ou esotéricos de todas as correntes e, principalmente, da nossa, os cemitérios são considerados como verdadeiros depósitos de larvas, cascões astrais, matérias em decomposição, odores e gases internos, formando tudo isso uma espécie de ambiente astral altamente negativo e afim ao que há de mais trevoso no baixo mundo astral...

 

Além disso, são locais que, pela sua própria condição ou finalidade, absorvem e concentram pensamentos ou ondas mentais inferiores, assim como, de tristeza, de saudade e prantos, de desespero e de agonias várias, dos humanos seres que para ali ocorrem em visita a “seus mortos”.

 

Ora, não só é do conhecimento dos iniciados umbandistas, bem como o é de todos os magistas e ocultistas de fato, que, pelos cemitérios, habitam ou fazem pouso três classes principais de espíritos, duas das quais das mais baixas condições...

 

No primeiro lugar (ou classe) vamos citar a dos espíritos perturbados por várias causas e que, pela natural inferioridade de seus entendimentos, costumam ficar assim como que “presos” a seus cascões astrais (que podemos considerar como uma espécie de emanação do que resta de seus corpos físicos, aos quais eles se aferram, alimentando assim, pelas ondas repetidas de pensamentos emitidos com a persistência deles junto ao local das sepulturas, a consistência fluídica que dá formação a esses citados “cascões”...)

 

Nessas condições, podemos considerá-los como (no linguajar comum aos terreiros) “almas penadas”, aflitas, desesperadas, suicidas, homicidas, enfim, a todos que, por violentas perturbações psico-espirituais, ainda não se libertaram dessas ditas condições e permanecem nesses locais... até serem libertados pelos grupos de socorro especializados nesse mister no mundo astral ou pelos nossos Guias e Protetores da Corrente Astral de Umbanda...

 

Esses espíritos vivem penando por ali e são “presas” fáceis nas mãos de outra classe de espíritos que costumam conduzi-los para todos os fins e que na gíria de Quimbanda são denominados de “rabos de encruza” ou como nós chamamos na Umbanda propriamente dita – “exus-pagãos”... do 1o e 2o ciclos.

 

Então, vamos qualificá-los como a 2a classe. Sobre esses “rabos de encruza” ou “exus-pagãos”, vamos falar com certo cuidado. Não podemos nem devemos “abrir muito o campo” para que disso não se aproveitem nossos irmãos “quimbandeiros encarnados”... que andam à “espreita” de como penetrar nesse “mistério”...

 

Esses “rabos de encruza” são os verdadeiros intermediários dos Exus de Lei – os cabeças de legião – para esse meio, isto é, para o meio dos outros espíritos que vivem e agem nesse “campo vibratório” chamado de “morada dos mortos” ou cemitérios...

 

Bem como só saem dali para “gravitarem” nas “órbitas” das encruzilhadas de ruas, por isso mesmo é que tomam a denominação – de “rabos de encruza” – e o fazem à cata dos restos dos despachos ou das oferendas, de mistura com os “quiumbas” e muitas vezes, a serviço dos próprios Exus-Guardiões...

 

Esses exus-pagãos, quando no 1º Ciclo da fase de elementares, nem nome têm, nem procuram tomar uma identificação própria.

 

Só começam a se preocupar com isso quando já no 2º Ciclo da fase de elementares. Ai é que se fazem conhecer (de acordo com suas afinidades) como exu caveira, porteira, exu das almas, exu cruzeiro etc., ou em sentido genérico, como a “legião dos omoluns”...

 

Porque, convém lembrarmos, no 3º Ciclo ou na fase final dessa função ou condição karmica, estão situados os Exus-Guardiões – cabeças de legião...

 

Existe uma forma especial de lidar com esses exus-pagãos. Existe uma maneira apropriada de se ofertar para eles. Existem pontos-riscados especiais, aos quais eles obedecem. Isso é “segredo de magia” dos Exus-Guardiões, dos Guias e Protetores e de raros iniciados umbandistas – médiuns que tem realmente ordens e diretos de trabalho.

 

Sobre isso nada podemos adiantar. O que podemos dizer é que eles são terríveis.

 

São, realmente, os “executores diretos” de certos trabalhos pesados de baixamagia.

 

São os arrebanhadores diretos dos espíritos que descriminamos como da 1ª Classe ou das “almas penadas”...

 

Portanto, não é negócio, não aconselhável se lidar com eles sem a cobertura dos exus-guardiões ou sem a ordem ou a direção dos Guias e Protetores – nossos Caboclos e Pretos-Velhos...

 

Eles são tão terríveis e astuciosos que, qualquer “despacho ou oferenda” que se faça nos cruzeiros dos cemitérios, cai logo na faixa deles, pois fazem imediatamente o “cerco” sobre os humanos ofertantes para tirar proveito...

 

E ai dos médiuns os pretensos médiuns, ditos “babás de terreiro” que foram useiros e vezeiros nessas práticas! Se, realmente, não recuarem ou forem socorridos em tempo – podem se considerar escravizados a eles...

 

Mormente quando a criatura praticante faz o tal despacho pretendendo o mal de alguém! Ai é que eles tomam conta mesmo do infeliz encarnado ofertante.

 

Acompanham-no, tomam pé e o envolvem de tal maneira, se infiltram de tal forma em suas ações psíquicas que acabam fazendo dele um “farrapo humano”, prejudicando até os que, ingenuamente, estão em torno dele ou os que seguem a sua orientação.

 

Agora vamos falar da 3ª classe – que supera tudo o que dissemos sobre os outros – a dos espíritos vampiros, ou melhor, pelo linguajar de guerra de nossos pretosvelhos... “das hienas do baixo mundo astral”...

 

Esses vampiros ou hienas do baixo mundo astral são o que na interpretação simples dos terreiros se chamam “omoluns”... (os quais dizem chefiar a linha das almas – fazendo referência a essa citada primeira classe: almas penadas, aflitas etc., o que é um conceito errôneo).

 

Até nos “treme” a pena, ao nos prepararmos para levantar mais esse véu ou essa questão, muito embora o façamos da maneira mais leve possível. Porém, temos que o fazer no inadiável dever do esclarecimento e também no propósito de tentar a salvação de irmãos que, cegos pela ignorância, por ali trafegam com “seus despachos”, sem saberem que, com a repetição dessas práticas, estão assinando suas “sentenças karmicas”, pois que ficam comprometidos, “presos” a esses sugadores infernais e quando desencarnarem serão mesmo sugados para certas regiões ou “antros de trevas do astral inferior”, por esses vampiros ou por essas hienas a quem eles tanto alimentaram com oferendas grosseiras...

 

Pois que, esses espíritos vampiros não são nem o que podemos considerar como os citados exus-pagãos, dos 1o e 2o ciclos de evolução na faixa vibratória dos Exus de Lei...

 

São, em realidade, seres espirituais que, por circunstancias que fogem completamente a uma explicação cabível nessa obra, nem ainda encarnaram uma só vez... não tem nem um “corpo-astral” ainda aplicável ao Reino Hominal.

 

Vivem se “alimentam” dos odores ou das putrefações cadavéricas e sentem irresistíveis desejos pela vida carnal, bem como por todo tipo de oferenda pesada, que leve sangue, carnes, álcool e coisas similares...

 

Infelizes, desgraçados dos praticantes de baixa magia que botam esse tipo de oferendas nos cruzeiros dos cemitérios ou mesmo dentro deles ou nos portões...

 

Vão provocar reações tão tremendas neles e em torno de si, nos seus ambientes de trabalho, no lar etc., isto é, em seus familiares, sem falar no ambiente de seu próprio terreiro – caso seja ele um desses tais “chefes-de-terreiro”.

 

Então, se for médium mesmo, vai sofrer tremendos impactos fluídicos de larvas sobre sua aura ou seu perispírito (corpo-astral) que, em conseqüência, seus fluidos neuro-mediúnicos decairão tanto, a ponto de os perderem completamente ou se reduzirem a 20 ou 30% de sua vitalidade mediúnica. Há, em linguagem mais simples, uma queda fatal na mediunidade de quem realmente a tenha... Para darmos apenas mais um simples exemplo, podemos afirmar com toda a certeza que, se a criatura médium for apenas uma vez a esses locais para fins de tais trabalhos – ligados a esses tipos de oferendas, pode procurar imediatamente os socorros espirituais de uma boa Tenda de Umbanda, porque, se não, vai ver o que acontecerá para o futuro em sua vida...

 

E se o médium ofertante for mulher o caso estão assume outros aspectos. Eles – as hienas do baixo astral - têm uma tremenda atração pelo sexo feminino, por causa do catamênio (fluxo menstrual) e se infiltram por suas sutis correntes nêuricas que têm ligação e que provocam o citado fluxo menstrual ou sanguíneo e não saem mais da faixa da infeliz médium mulher...

 

Daí começa a aparecer nela – a mulher médium praticante dessas coisas – uma série de distúrbios imprevisíveis e de “estouros” de toda espécie, inclusive incuráveis doenças útero-ovarianas e acentuado histerismo, assim, em conseqüência, é comum acontecer os desmantelamentos dos lares, os amantes,

enfim, vem a decaída, a queda fatal... Pudera! Ela está sendo “trabalhada”, sugada, impulsionada e não sabe disso!...

 

E se a pobre médium for uma dessas tais “babás de terreiro” que vivem na indústria dos “despachos” para os cemitérios e lá comparecer na fase de sua menstruação ou mesmo quando já estiver com os sintomas precursores dela, então.. nem é bom dizer o resto...

 

Mas – então? Estamos “proibindo” realizar “trabalhos” por ali? Não! Longe disso! O que estamos é alertando para certos tipos de “trabalhos”, dentro de certas condições e para certos fins, por quem não tem ordem e diretos de trabalhos. Por quem não tem competência, por quem não tem os conhecimentos indispensáveis dentro da linha justa da caridade, quando o caso requer a penetração nesses ambientes...

 

Em suma: só se deve fazer certos e necessários trabalhos nesse setor quando a ordem parte de uma entidade mentora, de um Guia, de um Protetor, isto é, de um caboclo ou preto-velho de verdade, que se responsabiliza e sabe como manda, como faz e como encaminha o dito trabalho. Porque ele faz a cobertura espiritual, toma precauções especiais, quer por cima, quer por baixo. Fora disso, é suicídio mediúnico, espiritual ou karmico!

 

E finalmente: para demonstrarmos que nosso caso (ou missão) é esclarecer, guiar etc., vamos dar algumas das principais precauções que o médium-umbandista deve tomar, quando, por alguma circunstancia ou mesmo para fim de algum trabalho necessário de ordem superior e na linha justa de uma descarga ou obrigação de caridade, tiver de penetrar nesses locais – cemitérios...

 

A) Ao sair da Tenda ou de sua casa, acenda uma lâmpada (iluminação pelo azeite) em louvor de sua Entidade de Guarda; faça suas orações de firmeza e ponha um copo com água ao lado. A luz da lamparina deve permanecer até se acabar todo azeite. A água de copo deve ser despejada (depois) numa planta qualquer.

B) Não ponha no pescoço nenhuma “guia” particular de caboclo ou pretovelho, como nenhum “talismã” que porventura possua. Se assim fizer, vai abala a tônica eletromagnética deles e isso implicará depois numa “limpeza e afirmação especial”...

C) Coloque em seus bolsos 3 dentes de alho e 3 pedras de sal grosso.

D) Ao chegar na entrada do cemitério (o portão), faça uma evocação mental para sua Entidade de Guarda e para seu protetor mais afim, em nome de Miguel Arcanjo, para que ele o possa acompanhar. De par com isso, leve um pedaço de carvão virgem e faça uma cruz (riscar) em cada sapato (sola).

E) Depois que tiver realizado o que foi fazer, retire-se e logo à saída deixe ficar os 3 dentes de alho e as pedras de sal...

F) Ao chegar à porta de sua casa ou de seu terreiro, deve ser esperado com um defumador de palha de alho ou outro apropriado, para uma vigorosa defumação...

G) Não entre calçado. Bata bem os sapatos para escoimá-los de todo pó ou terra proveniente do ambiente em que esteve. Trate de mudar toda a roupa que vestiu para essa obrigação e imediatamente leve-a para a lavagem...

H) E sobretudo não se esqueça que tais obrigações têm quer ser realizadas dentro do máximo respeito e ausência de qualquer conversação inadequada a esse ato...

 

   Texto extraído do Livro: Segredos de Magia de Umbanda e Quimbanda.

                       W W da Matta e Silva – Mestre Yapacani

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Não haveria luz se não fosse a escuridão...

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.”

Allan Kardec.

Liga da Justiça Umbandista

Liga da Justiça Umbandista
O Homem de Bem O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem. Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas. Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais. Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar. Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça. Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa. O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam. Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor. Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado. É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado." Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal. Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera. Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros. Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado. Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões. Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram. O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus. Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz. Allan Kardec.